Devemos repensar na representatividade de nossa população e não em nosso momento de estarmos vereadores e na possível reeleição. Se fossemos pensar só em nosso benefício optaríamos por 12 vereadores, com os quais disputaríamos com menos candidatos e sem precisar de uma soma maior de recursos.
Uma campanha demanda certo aporte financeiro que nem todos possuem, para bancar campanha eleitoral, sendo assim só os mais afortunados terão maior chance de galgar uma vaga no legislativo municipal. O líder comunitário, o presidente de bairro, aquele que conhece de perto os problemas e as necessidades de sua comunidade não estaria entre os mais cotados para representar seu bairro, sua comunidade, dependendo de representantes de outras partes da cidade para desenvolver e suprir os anseios de seu povo.
Todo poder emana do povo e devemos dar a oportunidade para que esse povo possa buscar um lugar ao sol, com igualdade de condições em uma disputa eleitoral. Para a democracia quanto mais perto o povo estiver do poder melhor estará representada a sociedade junto aos poderes.
Nossa posição sempre é de dar oportunidade a todos.No episódio ora em pauta a princípio foram 11 vereadores favoráveis as 19 cadeiras, não apenas os três vereadores citados na imprensa. Nosso voto e de mais 10 colegas vereadores foi muito claro, é para o número de 19 cadeiras na próxima legislatura. Votei convicto que será a melhor maneira de com equidade, levar a todos os cantos de nossa cidade a democracia, a liberdade e oportunizar a todos esse direito de concorrer a uma eleição em pé de igualdade, sem servir de cabo eleitoral daqueles com maior aporte financeiro.
Enganam-se quem pensa que a câmara terá menos despesas com o numero de 12 vereadores, pois quem alimenta o legislativo com os recursos financeiros é o repasse que o executivo faz para que o presidente faça frente aos compromissos da casa. O valor do repasse é de 6% da receita do município, conforme art 29-A da Constituíção Federal, e os futuros 19 vereadores deverão se adequar dentro desse orçamento.
Para finalizar Leandro Môro deixou claro que não esta se contrapondo a vontade popular como um todo pois está respeitando a maioria, o que é básico na democracia e seus procedimentos.
